sábado, 14 de dezembro de 2013

PRESIDENTE DO FLU DIZ NÃO TER PARTICIPAÇÃO EM DENUNCIA CONTRA A PORTUGUESA


Clube paulista poderá ser rebaixado no lugar do carioca caso seja punido pela escalação de um jogador irregular na última rodada do Brasileirão


As trocas de acusações entre Portuguesa Fluminense devido à possibilidade de perda de pontos do time paulista ganharam mais um capítulo nesta sexta-feira. O presidente tricolor Peter Siemsen convocou entrevista coletiva para esclarecer a posição do seu clube no caso e negou ter agido nos bastidores para denunciar a Lusa pela escalação irregular de Héverton.
"Já estávamos no começo do planejamento para disputar a Série B quando nos deparamos com a notícia da possível irregularidade de um atleta da Portuguesa. Fui surpreendido e passamos a acompanhar a situação. Apesar de não ter nenhuma relação com o Fluminense, parte da mídia e das pessoas associou o Fluminense a uma situação de irregularidade, mas o clube não tem nenhuma participação", declarou o presidente.
Siemsen também lamentou o sentimento de revanche devido às viradas de mesa protagonizadas pelo clube na década de 1990.
"Associar isso ao clube não tem nada a ver. Querer justificar a não aplicação de uma pena porque o Fluminense no passado esteve relacionado a situações que nem eram provocadas por ele, também. Em 1996 houve escândalo da arbitragem do Ivens Mendes e o Fluminense não tinha nada a ver", lembrou o dirigente.
O presidente negou que o Flu esteja usando sua força nos bastidores para se beneficiar na luta contra a Portuguesa nos tribunais e reclamou do tratamento do caso como se fosse um duelo entre time grande e pequeno. Ele ainda lembrou que, caso a permanência na Série A seja confirmada, o time passará toda a temporada perseguido pela imprensa e pelos rivais.
"Querem que não se cumpra a regra para que o Fluminense caia. O Fluminense já estará punido, pois será questionado o ano inteiro. E não é o clube que decide em qual série irá jogar. Se decidirem que vamos jogar a Série B, vamos seguir nosso planejamento. Só não queremos um ambiente hostil. Somos uma instituição cumpridora de regras", afirmou Siemsen.

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