quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

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Lusa pode usar camisa do Fluminense na Série B

O Fluminense, rebaixado no campo, manteve-se na Série A do Brasileiro com uma grande atuação no STJD, mas sua camisa pode jogar a Série B. É uma das ideias que estão sendo analisadas por Fábio Porto, diretor de marketing da Portuguesa. “Os dois times times têm cores iguais e poderíamos fazer um uniforme igual ao deles, para lembrar sempre que eles é que deveriam estar na segunda divisão e não a gente. Temos outras sugestões na mesa e tudo será decidido em janeiro. Temos contrato com a Lupo até o final do ano'', diz Porto.
A ideia de usar a camisa do Fluminense poderia aumentar a simpatia dos torcedores pela Portuguesa na mesma proporção que incentivaria o desgosto dos torcedores contra o time carioca, mas não é algo que entusiasme o marketing da Lusa. “Simpatia não significa dinheiro. Todo mundo apoia um segundo time, mas só consome artigos do seu primeiro time. Ninguém compra camisa do segundo time. E o Fluminense pode ficar mais antipático mas continuará rico, com o dinheiro da cota de televisão e mais o dinheiro da Unimed, que é o Abramovitch deles, analisa Fábio Porto.

MUNDIAL DE CLUBES 2013


O dia mais esperado pela torcida atleticana, enfim, chegou. Desde o título da Libertadores, conquistado há quase cinco meses, todos contam as horas para o dia 18 de dezembro. Nesta quarta-feira, às 19h30 (17h30 de Brasília), o Atlético-MG estreia no Mundial de Clubes na semifinal diante do Raja Casablanca. É o último passo antes de chegar à sonhada final contra o Bayern de Munique. Passo de uma caminhada marcada pelo sofrimento, e que, pelo que indica o histórico, reserva ainda mais emoção ao Galo.
Com a vocação para o sofrimento que sempre o marcou, o Atlético arrancou lágrimas de sua torcida para vencer a Libertadores. Obteve classificações no limite contra Tijuana, Newell's Old Boys e Olimpia. Nas quartas de final, o goleiro Victor defendeu um pênalti no último minuto de jogo no Independência e impediu a eliminação.
Na semifinal e na decisão, o Galo teve de recuperar uma desvantagem de 2 a 0 do primeiro jogo para levar a disputa para os pênaltis. Venceu as duas e levantou a taça no Mineirão.
No Marrocos, palco do Mundial, o favoritismo sobre o Raja, representante do país, é notório. Mas, desde 2005, todo time brasileiro sofre muito para chegar à final. Naquele ano, o São Paulo venceu o Al-Ittihad por 3 a 2. Na edição seguinte, foi a vez do Internacional conseguir uma vantagem mínima diante do Al Ahly: 2 a 1.
O mesmo Colorado, entretanto, protagonizou o maior vexame de um clube brasileiro no Mundial ao ser derrotado pelo Mazembe, do Congo, por 2 a 0, em 2010. Um temor que assombra o Galo à distância, mas Cuca jura que o time está preparado para a vitória.
"Quem lida com futebol tem de estar preparado para ganhar. O clube dá condições para isso. Temos de pensar em coisas positivas e jogarmos bem. Quem joga bem se aproxima da vitória", disse o técnico Cuca.
O Santos, em 2011, teve mais tranquilidade para bater o Kashiwa Reysol por 3 a 1 na semifinal, mas o Corinthians, atual campeão, voltou a sofrer no ano passado. Fez só 1 a 0 no Al Ahly.
As vocações sofredoras do Atlético-MG na Libertadores e dos brasileiros no Mundial se encontrarão nesta quarta-feira, em Marrakesh. O treinador admite ansiedade, mas se diz experiente o suficiente para ter horas tranquilas antes da estreia.
"Antigamente era pior, quando se é mais jovem, também é mais ansioso. A gente amadurece e o tempo nos ensina um monte de coisas. Já passamos por muitas coisas juntos aqui no Atlético", disse Cuca, citando também as dificuldades na Libertadores.

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